Página Web da Comissão de Pais da Engadina-Baixa

Azulejo tradicional Português

A arquitectura portuguesa possui o seu toque pessoal nos azulejos brilhantes com cores vivas que enfeitam as fachadas dos inúmeros edifícios. A palavra azulejo deriva do árabe « al zuleij » que significa pedrinha polida. A tradição da cerâmica remonta à época da presença dos Mouros na Idade Média. O Museu Nacional do Azulejo, localizado nos claustros da magnífica igreja Madre de Deus em Lisboa, possui uma bela colecção de panéis imitando tapeçarias e pinturas ou ilustrando histórias. Contem um precioso panel mural azul e branco, representando uma vista panorâmica de Lisboa antes do terramoto de 1755. A reconstrução da capital gerou uma procura urgente de Azulejos, o que conduziu à utilização de estilos mais simples, com cores pálidas sobre um fundo branco. Inúmeros edifícios possuem azulejos muitos decorativos : igrejas, palácios, bares, casas, restaurantes, estações de comboio e o metro de Lisboa. Sem esquecer, os grandes panéis murais representando a vida dos santos, emoldurados por uma talha dorada do período barroco. Os azulejos evoluiram ao longo dos tempos e inserem as marcas de cada estilo, do Mauelino a « Art Nouveau », até às novas escolas do século XX. Em certos ateliês, grandes mestres de esta arte tipicamente portuguesa crião azulejos pintados à mão, apesar da existência das novas técnicas industriais. Obtêm assim peças artísticas de grande qualidade que fazem o orgulho do património cultural português.